Como Deve ser a Alimentação para Diabéticos Tipo 2?

Hoje lhe ajudaremos a tirar algumas dúvidas bastante comuns sobre a alimentação para diabéticos tipo 2. Siga as orientações com muita atenção, mas lembre-se de que o acompanhamento médico é fundamental.

O organismo de uma pessoa com diabetes não consegue produzir ou usar adequadamente a insulina, o que leva ao aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue.

Uma dieta saudável ajuda a manter o açúcar no sangue em um nível adequado, sendo uma parte fundamental da gestão da diabetes, já que este controle pode prevenir complicações da doença.

Como fazer um plano de dieta adequado?

Um nutricionista pode lhe ajudar a criar um plano de alimentação específico para você, tomando em conta o seu peso, os medicamentos que estiver tomando, seu estilo de vida e outros problemas relacionados à sua saúde.

Um plano de dieta para a diabetes deve lhe orientar sobre os tipos e as quantidades de alimentos que você deve comer, tanto nas refeições principais quanto nos lanches.

Por outro lado, deverá estar de acordo com a sua agenda e os seus hábitos alimentares atuais.

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É importante salientar que, além de ajudar a controlar o nivel de glicose no sangue, um plano adequado também pode colaborar no controle da pressão arterial e o colesterol, assim como na manutenção do peso ideal.

As pessoas com diabetes devem estar atentas para garantir que haja um equilíbrio entre os alimentos, a insulina e os medicamentos orais, além de fazer exercícios para ajudar a controlar o nível glicêmico.

Embora os benefícios sejam claros, ainda existem muitas dúvidas sobre como ter uma alimentação adequada para a diabetes, pois não se trata apenas de comer alimentos saudáveis. Veja a seguir…

5 perguntas e respostas sobre a alimentação para diabéticos tipo 2

A continuação, você pode ver as respostas a algumas perguntas bastante frequentes sobre o tipo de alimentação que os diabéticos devem ter.

1. Eliminar o açúcar já é suficiente para controlar a diabetes?

O bom senso nos diz que, se a diabetes é caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, o problema talvez poderia ser resolvido através da redução ou eliminação dos açúcares dos alimentos.

Mas embora esta seja uma boa medida para a saúde em geral, infelizmente não é o suficiente para controlar a diabetes corretamente.

Isto é muito importante: os alimentos que contêm carboidratos são os que aumentam os níveis de glicose no sangue.

Entre os carboidratos tem 2 grupos que devem ser considerados na dieta dos diabéticos:

  • Açúcares: açúcar branco, alguns adoçantes como a frutose, frutas e sucos de fruta, leite e iogurte, doces, bebidas açucaradas, chocolate, etc.
  • Amidos: presentes em alimentos como o arroz, massas, batatas, legumes, pão, cereais, bolos, etc.

Isto significa que os açúcares presentes em um doce ou bolo aumentam os níveis de glicose no sangue de forma semelhante ao amido contido no pão, o arroz ou a batata.

Por tanto, o primeiro passo é controlar a quantidade dos carboidratos ingeridos, quer sejam açúcares ou amidos. Só que isto não significa eliminá-los por completo!

Na realidade, a quantidade de carboidratos que uma pessoa deve ingerir depende das suas características pessoais e especialmente do seu nível de atividade física.

Desta maneira, as quantidades de alimentos como pão, arroz, massas ou legumes, deve ser aumentada em pessoas que se exercitam regularmente e reduzida nas mais sedentárias.

Por outro lado, os pacientes que já seguem um tratamento com insulina ou medicação oral para reduzir a glicemia devem prestar especial atenção, mantendo quantidades semelhantes de carboidratos em cada refeição ao longo do dia.

Por isso é tão importante a orientação de um médico ou nutricionista.

Plano de alimentação para diabéticos tipo 2

2. Os carboidratos complexos são melhores do que os simples?

Os alimentos ricos em açúcares e farinhas refinadas (como o pão branco, cereais, arroz branco, macarrão ou batata) são aqueles que aumentam os níveis de glicose no sangue mais rápido, porque a sua digestão é muito rápida e passam ao sangue facilmente.

Enquanto isso, os alimentos integrais (como os grãos integrais) e os legumes, elevam o açúcar no sangue muito mais lentamente.

Mas como sempre, tem exceções: alguns alimentos que contêm açúcares elevam os níveis de glicose no sangue de forma mais gradativa. É o caso das frutas.

O açúcar contido nas frutas é principalmente a frutose. Este açúcar deve ser submetido a uma série de transformações no organismo para ser convertido em glicose, de modo que o efeito sobre os seus níveis no sangue é bem mais lento.

3. Posso usar adoçantes artificiais em vez de açúcar?

Em teoria, a utilização dessas substâncias no lugar do açúcar reduziria a quantidade de carboidratos ingeridos, moderando assim os níveis de glicose no sangue.

No entanto, há muita controvérsia sobre o uso de adoçantes por pessoas com diabetes.

Em alguns casos, tem sido associado o seu consumo com efeitos colaterais indesejáveis à saúde, mas ainda não há estudos o suficientemente conclusivos neste sentido.

O mais sensato então é fazer uso moderado destes edulcorantes, evitando o abuso que poderia resultar em doses superiores às recomendadas.

4. E o que acontece com as gorduras e proteínas?

O efeito direto nos níveis de glicose provocado pelo consumo de alimentos ricos em gordura (óleo, manteiga, nata ou qualquer outro tipo de gordura animal) ou proteína (carne, peixe, ovos, queijo, etc.) é muito menor em comparação com o de alimentos ricos em carboidratos.

Se forem consumidos moderadamente, estes alimentos afetam muito pouco os níveis de glicose no sangue.

No entanto, o seu consumo excessivo pode levar a desequilíbrios nos níveis de glicose, ganho de peso e alterações em alguns parâmetros metabólicos, o que agravaria a saúde geral do paciente diabético.

5. É necessário comprar alimentos especiais para diabéticos?

Na realidade, a alimentação das pessoas com diabetes não requer necessariamente o consumo de produtos especiais. É possível fazer um cardápio equilibrado e adaptado usando produtos normais, tendo apenas em conta as quantidades dos alimentos consumidos.

No entanto, no mercado existem produtos interessantes com teor reduzido de carboidratos com relação aos habituais.

De qualquer maneira, é necessário verificar os rótulos para comparar o valor nutricional que aportam em relação aos produtos originais.

Além do mais, devemos lembrar que estes produtos só oferecem uma redução (não a eliminação total) do teor de carboidratos, por tanto não podem ser consumidos livremente.

Como você viu, neste artigo lhe fornecemos informações que respondem a várias perguntas frequentes sobre a alimentação saudável para diabéticos.

Mas lembre-se que o padrão alimentar deve ser prescrito e personalizado por um médico ou nutricionista, pois será o profissional quem irá adaptar a dieta às características e necessidades de cada indivíduo.

Bom, por hoje é tudo. Esperamos que estas informações sobre a alimentação para diabéticos tipo 2 lhe sejam de bastante utilidade. Muito obrigado pela sua visita!

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