Neste artigo veremos se é verdade e por quê o açúcar refinado faz mal para a nossa saúde. Será que o ser humano sempre consumiu tanto açúcar como hoje em dia?
Na realidade não: até aproximadamente 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária.
Em contrapartida, hoje somos uma civilização consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar refinado.
São poucas as pessoas que resistem a uma torta de morangos brilhando na vitrine da confeitaria. Parece que ela está ali, chamando você para comê-la, e a tentação muitas vezes é saciada com um bom pedaço.
Continue lendo e descubra agora os riscos de comer açúcar refinado em excesso.
Saiba por quê o açúcar refinado faz mal para a saúde
Entre outros efeitos negativos, o açúcar branco dissolve os dentes e os ossos, contudo, todos seus efeitos são lentos e acumulativos, drenando a saúde aos poucos.
É descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e um empobrecedor metabólico. Por isso não pode ser considerado um verdadeiro alimento, mas um poderoso antinutriente.
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Quem ingere muito açúcar refinado fica dependente e tende a ter menos força.
Prova disto são os grandes consumidores de alimentos com açúcar, que geralmente são fracos, astênicos e não conseguem fazer quase nada sem usar um pouco de doce.
Por outro lado, pode ser considerado um produto antibiológico e está ligado ao surgimento de várias doenças.
Entre as mesmas podemos mencionar: arteriosclerose, câncer, leucemia, diabetes, enxaquecas, distonias neuro-vegetativas, insônia, asma, bronquite, pressão alta, diarreias crônicas, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios glandulares, cáries, problemas de crescimento e osteoporose, entre outras tantas.
Como você pode ver, é indiscutível que o açúcar refinado faz mal para a nossa saúde.
Como o excesso de açúcar pode causar hipoglicemia
Pode parecer um paradoxo, mas um dos efeitos mais diretos do consumo excessivo de açúcar branco é a hipoglicemia, ou seja, a falta de açúcar no sangue.
Este distúrbio provoca mais comumente fraqueza, sensação de desmaio iminente, vertigens, tonturas, prostração, angústia, depressão, palpitação cardíaca, sudorese, etc.
O mecanismo é o seguinte: ao consumirmos açúcar em demasia, o pâncreas produz muita insulina, hormônio responsável pela utilização da glicose do sangue como combustível.
Quanto mais açúcar é consumido, mais insulina é produzida.
Com o tempo e o consumo continuado, o pâncreas acaba produzindo mais insulina do que o necessário, pois a sua liberação depende da avaliação da intensidade de estímulos gástricos e da dosagem de glicose disponível.
Mais insulina determina queima a mais de glicose, gerando a sua falta.
Este mesmo mecanismo, repetido em excesso, acaba ocasionando uma doença terrível e devastadora dos tempos modernos: o diabetes.
O pâncreas acaba indo à exaustão, deixando de produzir a insulina suficiente para processar toda a glicose disponível no organismo, provocando hiperglicemia.
Em função disto, faz-se necessário aplicações extras de insulina, com o objetivo de compensar esta falta e regular o nível glicêmico.
Infelizmente, esta solução apenas ameniza a doença e a medicina atual ainda não encontrou uma cura definitiva para a mesma.
Precisamos mesmo de açúcar branco para viver?
Na verdade, não. Nós comemos doces e massas por dependência psicológica, bioquímica e fisiológica.
A dependência psicológica e bioquímica são na verdade metabólicas.
As células, especialmente as do cérebro, aprendem a utilizar exclusivamente os carboidratos que chegam em larga escala a partir da dieta doce dos nossos dias.
A especialização em açúcares originários da dieta conduz a um bloqueio da utilização de fontes proteicas e gordurosas para a produção de energia.
As vias metabólicas importantes no jejum, inicialmente ‘preguiçosas’, chegam a tornar-se abandonadas. Quem pratica regularmente o jejum?
Na verdade, não precisamos desses alimentos, pois os açúcares e os amidos estão presentes em outra forma natural nas frutas, sementes e raízes cruas.
Se os deixarmos de lado, passando a comer de forma mais saudável, podemos aumentar a nossa longevidade e reduzir os efeitos do envelhecimento.
Nossa dieta, assim com está, sobrecarrega muito o pâncreas, aumentando o seu tamanho natural.
O órgão passa a produzir insulina e enzimas digestivas em excesso, na tentativa de reduzir o açúcar no sangue e digerir as densas gorduras, farinhas e açúcares usados na dieta.
O resultado final do ataque diário é que o pâncreas humano é três ou quatro vezes maior em relação a outros órgãos do que em qualquer outra espécie animal.
A isto se denomina hipertrofia, que não tem nada de eficiente. O órgão “bombado” pela sobrecarga de funções acaba evoluindo para a falência.
A prevenção é o melhor remédio
Com toda certeza o melhor remédio neste caso é a prevenção.
O melhor seria se pudéssemos abolir os açúcares e as farinhas refinadas no cardápio do dia-a-dia, pois causam dependências do nosso organismo.
Não podemos esquecer que muitas doenças modernas são provocadas pelas más escolhas alimentares, então todo cuidado é pouco na hora de selecionarmos nossos alimentos.
Esperamos que tenha achado úteis estas informações dos mitos e verdades revelados de por quê o açúcar refinado faz mal e que comece a eliminá-lo aos poucos da sua vida.
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